A geração playmobil, a geração afrescalhada

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Muito me impressiona a boiolagem que se disseminou pela nossa juventude. Quando digo “boiolagem”, não me refiro ao homossexualismo em si, mas à bichisse. Como diz meu pai, não tenho problema com gay, mas sim com a bichisse. A maldita bichisse! Para quem não sabe, bichisse é frescura, é “mimimi”, ou ser metrosexual em uma idade na qual isso deveria ser supérfluo. E isso nos últimos anos, graças à ajuda de ícones do lixo pseudo-artístico como Justin Bieber, Restart e Colírios, corrompeu 95% dos nossos jovens. Depois da geração Coca Colla, criamos a geração playmobil, a geração afrescalhada.

Fui a uma festa junina da minha antiga escola há algum tempo atrás e percebi o quanto esse “Bibarismo” está infectando os garotos. Chegou a um ponto que não podemos mais controlar, está insustentável meus caros! São clones e mais clones do Justin Bieber por todos os lados! Eles saem de todos os lugares com seu figurino escroto e purpurinado. Cheguei a atualizar um famoso provérbio bíblico em minhas orações: mil serão Biebers a seu lado, dez mil à sua direita, mas tu não serás atingido, amém.

É sempre o mesmo cabelinho ridículo de playmobil, ajeitadinho pro lado, roupinhas coloridinhas, correntinhas e mais miniminimiiiminiminimilow (quem não conhece isso, veja o vídeo do Hermes e Renato, link no fim do texto). Às vezes com um bonezinho de lado tals, sem tampar completamente o cabelo, óbvio. E ficam lá, andando, se achando os tais, com suas cabeças de cotonetes se movimentando de forma quase robótica. Afinal, se mexer muito pode estragar o penteado e isso, para eles, é a morte. O fim. Fazem mais escândalo que uma mulher vaidosa ao quebrar a unha. São frágeis, patéticos, em sua maioria magros e cabeçudos. Mas mexa no cabelo deles que viram demônios sanguinários.

No entanto, descobri uma arma poderosa contra o exército Biberiano: o espelho. Mostre um para eles e todos ficam hipnotizados, paralisados, olhando e olhando. Alguns tiram um pente da cavidade anal e começam a ajeitar as madeixas com carinho e dedicação. Podem ficar horas e horas nesse ritual. Cabelinho para a esquerda… para a direita… Podemos até ensinar alguns truques para eles. Senta… rola… finge de morto… bom garoto, pega o espelho, não morde!

Os tempos mudaram senhores. Hoje quem espera o outro se arrumar é o sexo feminino:

– Vamos, estou pronta há séculos!

– Já vou, só terminar de arrumar meu cabelo…

Horas depois…

– Tá pronto?

– Sim só falta a roupa. Me ajuda? Essa jaqueta roxa com a camiseta amarela e a calça azul piscina ou esse blusão laranja, boné verde água e calça rosa?

Patético. Quando vejo esses escrotos tenho o mesmo ímpeto agressivo que sinto ao ver o Bieber na TV, ou aquele verme do Emilinho Zurita. Dá muita raiva e vontade de desmanchar o cabelinho na base do cascudo e da tesourada. “Ai, você precisa ser menos intolerante, aceitar as diferenças.” Desculpem-me, mas a falta de originalidade e personalidade casada com a bichisse do Biberismo são demais para mim. E convenhamos, se eu fosse tolerante e pregasse o respeito mútuo, vocês não visitariam meu blog. A graça é justamente ler meus estribuxos de raiva. E cada vez que eu vejo um deles me dá raiva. Fazer o quê? Se abro um site e dou de cara com: “não consigo sormir sabendo que tem gente passando fome no mundo”, by Justin Bieber, o autruísta. Dá ou não dá vontade de espancar? Doa todo seu dinheiro então o filho duma égua. Só o que você gasta de gel e laquê já alimenta o chifre da África seu escroto!

Mas voltando, onde estão os moleques sujos de jogar futebol, despenteados, fedendo a CC, pois não se acostumaram a usar desodorante ainda? Foram substituídos por clones de seres ridículos? Pasmém, esse é o futuro da nação? Sorte que o moicano do Neymar está masculinizando um pouco alguns desses seres. Continuam sem originalidade, mas menos viadinhos. Já é alguma coisa. Na minha época, o máximo do cuidado pessoal era o gel no cabelo. Com o topetinho, ou deixar espetado. E já era meio suspeito!

O pior é ver as menininhas caindo nessa. As menininhas de verdade, não os menininhas. Lobotomizadas pelo vírus denominado Capricho, que disseminam pragas como os “Colírios”. Passam a achar esses lixos bonitinhos. Dando moral para a continuidade dessa doença maléfica. Imagino que seres feios, desprezados, que não ficam com nenhuma ninfetinha, se sintam obrigados a entrarem na moda da bichisse para ver se conseguem alguma. Eu até entendo, é foda não ter ninguém nessa idade e as menininhas contribuem para esse processo. Mas não siga essa onda. Seja você mesmo, se vista como quer. Deixar de ser você para agradar os outros é ridículo e isso somado ao cabelinho do Bieber torna a coisa ainda mais lamentável.

No meu caso, sempre fui desleixado. Andei despenteado 95% dos dias da minha vida. E, tirando minha fase de anão, sempre tive companhias. Acredito que a maioria que teve interesse em mim foi pelo humor, pelas merdas que falava, pela personalidade e até pelo jeito ranzinza e às vezes chato. Nunca apenas pela beleza, isso é certo. Anotem aí: dia que precisar virar um Bieber para não ficar sozinho eu pularei da cobertura do meu prédio. De cabeça! Cantando: take on meeeeeee! Take me ooooooooon!

Segue o link do vídeo do Hermes e Renato: http://www.youtube.com/watch?v=oGY-OkRclnU

Até a próxima!

Published in: on agosto 25, 2011 at 2:36 pm  Comments (18)